Em entrevista coletiva na tarde de ontem, o comitê de enfrentamento à covid-19 confirmou a reabertura do comércio e academias na cidade. A Prefeitura anunciou ainda a decisão de retomar as aulas das escolas de educação infantil.
A previsão é de que a medida de reabrir o comércio não essencial entre em vigor a partir desta quinta-feira, 22 de abril. Já as escolas e creches, por outro lado, devem retomar as aulas presenciais a partir da próxima segunda, dia 26 de abril.
A decisão de reabertura foi tomada após três dias de reunião com a participação do Prefeito Alexandre Kalil e do comitê de enfrentamento. Juntos, avaliaram os indicadores de Belo Horizonte e as propostas da população.
Em 6 de março, quando o comércio não essencial foi fechado na cidade, a taxa de transmissão do coronavírus (RT) chegou a 1,6. Depois de mais de um mês de restrições na cidade, o indicador tem o marco de 0,9. O ideal é que o RT fique sempre abaixo de 1.
Segundo os infectologistas que integram o comitê de enfrentamento à covid-19, a redução de outros indicadores foi levada em consideração para a decisão de reabertura. Hoje, a ocupação de leitos para covid nas UTIs chegam a 81,1%, enquanto que a ocupação de leitos nas enfermarias baixou para 58,9%, ficando em nível amarelo.
“Prefeito não abre, nem fecha a cidade. Prefeito cuida da cidade. Quem abre e fecha é a população de Belo Horizonte, com respeito, saindo quando precisa, usando o equipamento necessário. Esperamos que os números continuem caindo”, explicou Kalil.
Grande parte do comércio não essencial ganhou permissão para reabrir a partir dessa semana. Contudo, alguns estabelecimentos de lazer, os quais foram reabertos durante a fase de flexibilização em outubro de 2020, agora, continuam impedidos de funcionar. Veja quais são eles:
A primeira fase de flexibilização das escolas contempla apenas as instituições de educação infantil da cidade. As redes estaduais, municipais e privadas de ensino poderão retomar as aulas presenciais a partir do dia 26 de abril.
De acordo com Ângela Dalben, Secretária Municipal de Educação, as instituições devem seguir os protocolos da cidade. Porém, “cada rede deve dar suas orientações específicas, sempre baseadas no protocolo da cidade”, explica a Secretária.
Ângela comenta ainda sobre a dinâmica de bolhas ou células. Nesse sistema de convivência, recomenda-se que um grupo de cerca de 6 crianças só tenham contato entre si e com um professor em específico, assim evitando aglomerações e contato com as demais bolhas.
Perguntado sobre o retorno das aulas nas universidades e no restante da educação básica, o secretário municipal de Saúde, Dr Jackson Machado, respondeu que ainda não há previsão de reabertura para esses públicos.
“Já que esses grupos são mais propensos a aglomerar, isso vai acontecer quando a incidência de contaminação por semana estiver mais aceitável do que está hoje”, explica Dr. Jackson, membro do Comitê de Enfrentamento a Covid-19.
Na coletiva também foi abordada a responsabilidade das famílias e escolas em manter um contato constante, a fim de que possíveis casos de contaminação sejam identificados precocemente e a proliferação do vírus possa ser evitada.
“É muito importante que haja um pacto entre famílias e escolas. Caso haja a contaminação de algum membro da família de uma das crianças, a bolha deve ser isolada”, comenta Ângela Dalben.
Nos últimos dois meses, devido ao aumento das taxas de contaminação e fatores sociais, alguns grupos se manifestaram em prol do lockdown em Belo Horizonte.
Na última semana, professores da Universidade Federal de Minas Gerais entregaram um abaixo assinado ao Prefeito Alexandre Kalil, pedindo pelo fechamento completo da cidade por pelo menos 21 dias.
Na mesma semana, o Conselho Municipal de Saúde de BH manifestou pedido semelhante, também em prol do lockdown na cidade. Antes disso, vereadores também enviaram à prefeitura tal pedido.
Questionado sobre a possibilidade de ser estabelecido lockdown em Belo Horizonte, Dr. Jackson Machado comentou sobre a inviabilidade dessa determinação.
“Nós não podemos fechar o aeroporto, nós não podemos impedir o transporte interestadual. É inócuo. O lockdown não é viável de ser feito, porque extrapola toda a competência da cidade de Belo Horizonte”, diz Dr. Jackson.
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